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domingo, 9 de janeiro de 2011

Oração em família-Laços fortes

O Família – Preservação
Uma das maiores prioridades de Deus é preservar as relações familiares. Deus foi quem projetou que o casamento (Gênesis 2:18, 24) e a família realizassem o Seu propósito e enriquecessem as nossas vidas (Salmo 127:3). Embora a tecnologia tenha melhorado a qualidade de nossos negócios e permitido que as famílias permanecessem acessíveis eletronicamente, ela também tem reduzido a comunicação. Com maior regularidade, pais e filhos se distanciam um do outro emocionalmente e espiritualmente. Finalmente, nesta era de comunicação de primeira linha, a unidade familiar mal se comunica com Deus ao deixar de orar em família.

A unidade familiar foi estabelecida por criação divina e Satanás utiliza qualquer circunstância que promove brigas e destruição dentro de um relacionamento (Efésios 4:26-27, 1 Pedro 5:7-8). A maioria das famílias raramente participa em atividades em conjunto, geralmente direcionando sua atenção para a televisão ou computador. Ao abrir mão do diálogo com os outros membros da família, pais e filhos deixam de desfrutar de união de Deus através da oração.
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Oração em Família - Privilégio
Podemos nos lembrar da oração infantil: "Deus é grande, Deus é bom. E agradecemos a Ele por este alimento". Como uma criança que enfrentava a probabilidade de uma "criatura" estar se escondendo debaixo da minha cama, eu orei: "Se eu morrer antes de acordar, peço que o Senhor leve a minha alma”. Algumas famílias podem optar por orações memorizadas ou repetidas, enquanto outras podem preferir orações espontâneas e menos estruturadas. Em ambos os casos, a oração é um privilégio que requer um compromisso entre pai, filho e Deus. Incluir Deus em circunstâncias diárias ajuda a criança e os pais a entender um ao outro. Com a liberdade de orar juntos, os parentes são parceiros, construindo fundações espirituais fortes em suas casas (1 Coríntios 3:9, 11).
Orações em família vão além das refeições e da hora de dormir. Nossas necessidades vão além de alimentos e temores. As famílias devem discutir e orar juntos em uma variedade de questões. Ao integrar um versículo da Bíblia (ou mais) (Efésios 6:1-3) com a oração, as crianças podem ser incentivadas a pedir a Deus para ajudá-las a obedecer seus pais. Os pais mostram sua obediência a Deus ao respeitar e honrar uns aos outros (1 Pedro 3:7). As crianças se sentem seguras ao testemunhar os pais orando pela ajuda de Deus também. Quanto a mãe procura agradar a Deus em suas orações, Deus recompensa a sua família (Provérbios 31:10-12, 28-29). Quanto o pai assume seu lugar como líder espiritual no lar, Deus abençoa a família (Gênesis 18:19). Por causa do exemplo, seus filhos se aproximarão de Deus com regularidade, como se estivéssemos subindo no colo de um Pai amoroso.
Oração em Família – Proteção
Na oração da família, é importante lembrar que o nosso Pai Celestial adora conversar com as crianças e se preocupa profundamente com os seus problemas. Saber que Ele protege e nos resgata dos nossos medos proporciona paz e unidade inestimáveis a uma família. Orar juntos permite que os crianças expressem as suas preocupações para o pai terreno e ao seu "Aba, Pai" (Romanos 8:15) simultaneamente. Quando a nossa filha era jovem, líamos Romanos 8:38-39 e orávamos em seguida, agradecendo a Deus por seu amor e pedindo a Ele que protegesse enquanto começava a primeira série. Anos mais tarde, quando a nossa filha começou a fazer faculdade, as orações da nossa família nos uniam mais ainda, pois sabíamos que Deus era fiel.

Os benefícios de orações em família têm uma influência dramática sobre os pais. Desemprego pode destruir um casamento e família. Quando Dave perdeu o seu emprego de 8 anos, ele ficou extremamente abalado. As crianças começaram a orar por seu pai, antes e depois da escola. Dave e Christy compartilharam sobre a sua necessidade de orientação e recursos com os seus filhos. Dave recorda: "Havia dias em que me senti frustrado e meu coração estava inquieto. Mas então uma das crianças colocava sua mão no meu ombro e pedia que Deus ‘ajudasse ao pai a não ficar triste e para que alguém bem legal desse um emprego ao papai’". Dave compartilhou como ele sentia que seu coração estava sendo guardado, até mesmo protegido, sempre que sua família orava com ele. Quando o emprego perfeito apareceu, toda a família deu graças e os seus filhos perceberam o seu papel vital na oração (Filipenses 4:6-7). Oração constrói uma barreira de proteção ao redor de nossas famílias.

Oração em Família – Prioridade
Apesar da oração familiar ser eficaz em fortalecer os membros, muitas vezes é difícil encontrar um horário específico para oração. Os pais encaram a oração em família com a melhor das intenções, apenas para serem barrados por conflitos no horário. Um pai pode se sentir inapto para liderar em oração, crendo que não será efetivo para se comunicar com Deus. Então, existem diretrizes para que a oração familiar seja estabelecida como uma prioridade diária?
  • Fale sobre o que está incomodando, não importa quão pequeno (1 Pedro 5:7).
  • Peça a Deus que revele seus propósitos, planos e desejos para a sua vida (1 João 5:14-15).
  • Faça de Deus o cabeça de sua casa (Deuteronômio 6:5-9).
  • Aguarde com antecipação a resposta de Deus à medida que você se humilha diante dEle (Marcos 11:22-25).

sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

Como ser salvo?

Como ser salvo – Por que o homem precisa ser salvo?
Como ser salvo é a busca mais importante de qualquer vida humana. Essa busca começa quando o homem ou mulher logo percebe seu verdadeiro estado diante de um Deus santo.

A comunhão íntima e doce que o Pai queria ter com o homem, a coroa de Sua criação, foi perdida quando Adão e Eva desobedeceram o mandamento de Deus no Jardim do Éden. Quando Adão e Eva pecaram, eles perderam o direito de comer da árvore da vida que teria lhes dado a capacidade de viver eternamente. Eles foram expulsos da jardim e foram negados o relacionamento amoroso que Deus queria ter com eles. O seu estado pecaminoso tornaram-nos inadequados de permanecer na presença de Deus. Longe de ser um simples evento, a Queda e expulsão do homem foi a virada cataclismática da história que começou a humanidade em uma descida que continua até hoje.


O homem sem Deus faz seus próprios planos, segue seus próprios conselhos e vive por suas próprias regras. Todavia, já que o homem foi criado para ter um relacionamento com Deus, ainda persistem um descontentamento e um vazio dentro do seu coração que só podem ser preenchidos por Deus. Já que o homem agora é irremediavelmente decadente e Deus é perfeitamente santo, há uma necessidade de Deus e o homem serem reconciliados para que sua comunhão possa ser restaurada.
 

Como ser salvo – O que Deus tem providenciado para a salvação do homem?
Como ser salvo tem sido descrito na pregação do Evangelho. O Evangelho é a boa nova sobre Jesus Cristo. "a saber, que Deus estava em Cristo, reconciliando consigo o mundo, não imputando aos homens as suas transgressões...." (2 Coríntios 5:19). Deus, sabendo muito bem que o homem iria pecar, providenciou um meio de reconciliação para o homem; Ele sabia que não tinha nada que o homem poderia fazer para tornar a humanidade aceitável perante Deus.

Deus enviou Jesus Cristo, o Salvador que providenciou restauração para o homem com Deus através da entrega de Sua própria vida e do derramamento do Seu sangue. Não havia outra forma de erradicar os efeitos do pecado senão através do Seu sangue. "…sem derramamento de sangue não há remissão" (Hebreus 9:22). Esse derramamento de sangue indicou que a penalidade do pecado tinha sido paga; uma vida foi sacrificada pelas vidas de todos que tinham pecado. A submissão voluntária de Cristo ao massacre na cruz pagou o preço pelos nossos pecados e efetuou a forma de reconciliação. "Porque, como pela desobediência de um só homem muitos se tornaram pecadores, assim também por meio da obediência de um só muitos se tornarão justos." (Romanos 5:19). 
  Como ser salvo—O que o homem precisa fazer para ser salvo?
Como ser salvo está ao alcance de qualquer ser humano na face da terra. Quando Jesus Cristo morreu na cruz, Ele providenciou salvação para todos nós. "'E eu, quando for levantado da terra, atrairei todos a mim mesmo.' Isto dizia, significando de que gênero de morte estava para morrer’" (João 12:32-33). Salvação tem sido providenciada; agora precisa ser aceita. Quando o homem ou mulher reconhece sua necessidade de salvação e percebe que Deus tem providenciado sua salvação através de Jesus Cristo, ele ou ela precisa tomar a decisão de aceitar o presente.

Salvação é apenas o processo de confessar e acreditar. O homem precisa confessar que Jesus Cristo é o Senhor. Isso significa que ele compreende que Cristo precisa ter total reino em sua vida com todas as Suas condições justas. Esta confissão de Cristo como Senhor também parte do princípio de que é Cristo quem vai trabalhar no homem a sua justiça.


Depois disso, ele precisa acreditar que Deus ressuscitou Jesus Cristo dos mortos. Esta crença na morte e ressurreição de Jesus acompanha a percepção de que a penalidade do pecado tem sido paga e que poder tem sido oferecido ao homem de viver uma vida sem pecado. Dessa forma, o relacionamento do homem com Deus é restaurado. "Se com a tua boca confessares a Jesus como Senhor, e em teu coração creres que Deus o ressuscitou dentre os mortos, serás salvo. Porque com o coração se crê para justiça, e com a boca se confessa a respeito da salvação. Porquanto a Escritura diz: ‘Todo aquele que nele crê não será confundido'" (Romanos 10: 9-11).
Você se sente indigno de "ir para o céu"? Paz com Deus está ao seu alcance.

Você entende que você é um pecador e acredita que Jesus Cristo veio como o único Redentor dos pecados? Você está pronto para receber o presente de Deus através de Seu Filho, Jesus Cristo? Se sim, ponha sua fé em Cristo, arrependa-se dos seus pecados e entregue o resto da sua vida a Ele como Senhor:

"Pai, eu sei que tenho transgredido suas leis e meus pecados têm me separado de Ti. Eu realmente sinto muito; agora quero me afastar da minha vida de pecado e me aproximar de Ti. Por favor me perdoe e me ajude a evitar a pecar de novo. Eu creio que Seu Filho Jesus Cristo morreu pelos meus pecados, ressuscitou dos mortos, hoje vive e escuta minha oração. Eu convido Jesus a ser o Senhor da minha vida para reinar em meu coração de hoje em diante. Por favor envie o Espírito Santo para me ajudar a obedecer a Ti e fazer a Sua vontade pelo resto da minha vida. Em nome de Jesus. Amém.""Arrependei-vos, e cada um de vós seja batizado em nome de Jesus Cristo para remissão dos vossos pecados, e recebereis o dom do Espírito Santo" (Atos 2:38).
Siga o comando de Cristo de ser batizado. Compartilhe com outra pessoa sobre a sua nova fé em Cristo. Passe tempo com Deus diariamente. Não precisa ser um longo período de tempo. Crie o hábito diário de oração e leitura da Bíblia. Peça a Deus que aumente sua fé e seu conhecimento da Sua Palavra. Tenha comunhão com outros crentes. Desenvolva uma amizade com um grupo de amigos crentes que podem responder suas perguntas e lhe apoiar. Encontre uma igreja local onde você possa louvar a Deus.

Homens orando

Homens Orando – Serviço Ativo
Quando Rick partiu para a sua segunda missão militar no Oriente Médio, ele compartilhou algumas preocupações específicas com a esposa Melissa. "Eu estou apreensivo sobre alguns dos homens do meu novo pelotão. Eu não os conheço tão bem quanto os da última equipe. Ore por nós". Como a maioria dos homens, Rick enfrenta uma cultura que acredita na crença equivocada de que o medo é igual à fraqueza. A maioria dos homens detesta admitir que tem medo- medo por suas famílias, por suas finanças, pelo futuro. Dois meses depois de Rick ter partido em sua missão, ele acordou no Centro Médico Militar do Walter Reed. Sua perna direita estava engessada por inteiro. . . e ele não tinha mais a sua perna esquerda abaixo do joelho. Seu capitão contou: "Seguindo a estrada IED, Rick orava por cada soldado machucado que cruzava o seu caminho." "Não to mandei eu? Esforça-te, e tem bom ânimo; não temas, nem te espantes; porque o SENHOR teu Deus é contigo, por onde quer que andares" (Josué 1:9). Durante sua reabilitação esgotante, Rick explicou: "A diferença entre um covarde e um herói não é se você está ou não com medo. É o que você faz quando você está com medo."

Homens como Rick entendem que a oração nos permite conquistar as nossas fraquezas. O apóstolo Paulo orou repetidamente a Deus por força para enfrentar os tormentos de Satanás. Só quando ele entregou o seu orgulho nas mãos de Deus foi que Paulo entendeu como suas fraquezas se relacionam com o poder de Cristo (2 Coríntios 12:6-10). Homens de oração entregam seus medos, orgulho e fraquezas para Aquele que está em controle.
Homens Orando – Sob Ataque
Em algum momento, todo homem enfrenta o peso esmagador da sua impotência de poder fazer alguma coisa sobre um problema de saúde. Ataques sobre o seu corpo e mente apresentam-se inexoravelmente. Dr. Don Colbert, médico, escritor e notável orador, observa: ". . . Quando [os homens] vêm ao médico, eles não relatam o seu problema até o último minuto. . . É da mesma forma como os homens raramente pedem por ajuda.”1

A natureza competitiva de Jim se revelou quando passou a ocupar um cargo de vice-presidente, assim como com o seu hobby de andar de bicicleta e caiaque. Quando uma anormalidade não cancerosa apareceu durante um exame de rotina, Jim tentou permanecer firme. Novos testes indicaram o estágio D do câncer de próstata (às vezes chamado de estágio IV), o qual não é considerado ser clinicamente curável. Jim ficou ressentido por essa intrusão em sua vida. "Eu não fiquei com raiva, mas senti-me muito impotente e me perguntei: 'Por que Deus, por quê?’" Apesar de sua fé em Deus ter permanecido forte por mais de quinze anos, Jim se lembrou da momentos de tensão bem antes de uma radical prostatectomia. Pouco antes de entrar na sala de cirurgia, ele disse ao enfermeiro para parar de transportá-lo. "Eu olhei e apontei para cima e disse: 'Senhor, Você me conhece e eu Te conheço – faça comigo de acordo com a Sua vontade". Quando terminei de falar essas palavras, eu estava tão em paz que disse ao enfermeiro que estava me empurrando:'Vamos!’" Homens de oração não correm na frente de Deus tentando lidar com todas as infinitas possibilidades negativas que estão no seu caminho. Elas são apenas isso. . . possibilidades (Marcos 10:27).

Homens Orando – Masculinidade Autêntica
O homem em geral tem apenas dois confidentes, incluindo a sua esposa e um membro da família. Como a maioria dos homens estão sobrecarregados de trabalho, com excesso de compromissos e são muito distraídos, eles nem sempre se sentem vitoriosos em relação aos seus obstáculos. Portanto, é imperativo que os homens orem com e por uns aos outros – fortalecendo um ao outro (Provérbios 27:17). Rick, Jim e o apóstolo Paulo perceberam que masculinidade autêntica aceita a necessidade da intervenção e ajuda de Deus.

Através da oração, todo homem obtém uma visão de masculinidade bíblica que diz respeito a suas próprias vidas e problemas. Através da fé, Deus oferece direções práticas para a vida real. Homens de oração:
  • Aceitam a responsabilidade por suas ações (Salmo 32).
  • Lideram corajosamente contra a oposição (Daniel 6:7, 10-11).
  • Recebem a recompensa de Deus por obedecê-lO (1 Crônicas 4:9-10).

quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

Como ter graça e paz de Deus?

Aprenda com o apóstolo Paulo, em sua carta aos Romanos, na 1ª parte e na 2ª parte do capítulo 5, como ter graça e paz com Deus: 1ª Parte) A justificação pela fé e paz com Deus.1. Justificados, pois, mediante a fé, temos paz com Deus por meio de nosso Senhor Jesus Cristo; 2. por intermédio de quem obtivemos igualmente acesso, pela fé, a esta graça na qual estamos firmes; e gloriamo-nos na esperança da glória de Deus. 3. E não somente isto, mas também nos gloriamos nas tribulações, sabendo que a tribulação produz perseverança; 4. e a perseverança, experiência; e a experiência esperança.5. Ora, a esperança não confunde, porque o amor de Deus é derramado em nosso coração pelo Espírito Santo, que nos foi outorgado.6. Porque Cristo, quando nós ainda éramos fracos, morreu a seu tempo pelos ímpios. 7. Dificilmente, alguém morreria por um justo; pois poderá ser que pelo bom alguém se anime a morrer.8. Mas Deus prova o seu próprio amor para conosco pelo fato de ter Cristo morrido por nós, sendo nós ainda pecadores. 9. Logo, muito mais agora, sendo justificados pelo seu sangue, seremos por ele salvos da ira.10. Porque, se nós, quando inimigos, fomos reconciliados com Deus mediante a morte do seu Filho, muito mais, estando já reconciliados, seremos salvos pela sua vida;11. e não apenas isto, mas também nos gloriamos em Deus por nosso Senhor Jesus Cristo, por intermédio de quem recebemos, agora, a reconciliação.2ª Parte) Por um homem vieram o pecado e a morte; por um homem também veio a graça que superabundou ao pecado. Adão e Cristo 12. Portanto, assim como por um só homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado, a morte, assim também a morte passou a todos os homens, porque todos pecaram.13. Porque até ao regime da lei havia pecado no mundo, mas o pecado não é levado em conta quando não há lei.14. Entretanto, reinou a morte desde Adão até Moisés, mesmo sobre aqueles que não pecaram à semelhança da transgressão de Adão, o qual prefigurava aquele que havia de vir.15. Todavia, não é assim o dom gratuito como a ofensa; porque, se, pela ofensa de um só, morreram muitos, muito mais a graça de Deus e o dom pela graça de um só homem, Jesus Cristo, foram abundantes sobre muitos.16. O dom, entretanto, não é como no caso em que um somente pecou; porque o julgamento derivou de uma só ofensa, para a condenação; mas a graça transcorre de muitas ofensas, para a justificação.17. Se, pela ofensa de um e por meio de um só, reinou a morte, muito mais os que recebem a abundância da graça e o dom da justiça reinarão em vida por meio de um só, a saber, Jesus Cristo.18. Pois assim como, por uma só ofensa, veio o juizo sobre todos os homens para condenação, assim também, por um só ato de justiça, veio a graça sobre todos os homens para a justificação que dá vida.19. Porque, como, pela desobediência de um só homem, muitos se tornaram pecadores, assim também, por meio da obediência de um só, muitos se tornarão justos.20. Sobreveio a lei para que avultasse a ofensa; mas onde abundou o pecado, superabundou a graça,21. a fim de que, como o pecado reinou pela morte, assim também reinasse a graça pela justiça para a vida eterna, mediante Jesus Cristo, nosso Senhor.


terça-feira, 4 de janeiro de 2011

O amor e o perdão de Deus


     Jesus confirmou a centralidade do primeiro mandamento citando Deuteronômio 6.5 em três passagens dos evangelhos. O amor pelo Senhor foi elevado por Jesus à mais alta posição entre os deveres espirituais impostos pelo próprio Deus. Envolve todo o coração, toda a alma, todo o entendimento e todas as forças. Distinto de muitos outros deveres bíblicos, o amor por Deus – que vai muito além de atos e práticas externas – deve ser o componente principal da espiritualidade. A maior e melhor afirmação que se pode dizer de alguém é que ele amou ao Senhor. [...]
Em certo momento, quando Jesus foi hóspede na casa de um fariseu chamado Simão, o Filho de Deus teve a oportunidade ímpar de ilustrar tanto o que gera amor como o meio pelo qual esse amor se expressa. Durante um jantar, uma “pecadora” trouxe um frasco de alabastro com perfume. Molhou os pés de Jesus com suas lágrimas, para em seguida enxugá-los com seus cabelos, beijá-los e ungi-los com perfume (Lucas 7. 37-38).  As objeções de Simão incitaram uma resposta inesperada. Jesus contou a história de dois homens em débito: o primeiro, com uma dívida dez vezes maior que o outro. Sem nada com que pagar o credor, ambos tiveram suas dívidas perdoadas.
    Depois deste breve relato, Jesus argüiu o fariseu sobre qual dos dois homens seria capaz de amar mais o credor que tinham em comum. “Suponho que será aquele a quem foi perdoada a dívida maior”, foi a resposta. Depois de contrastar como Simão o tratou e como a “pecadora” agiu, Jesus declarou que “os muitos pecados dela lhe foram perdoados: pois ela amou muito. Mas aquele a quem pouco foi perdoado, pouco ama” (Lucas 7.47 NVI). [...]

O autoexame da vida daqueles que pecam confirma que, uma vez perdoados, amam mais a Deus. A certeza da gravidade de seus pecados é proporcional à força com a qual se apegam ao Senhor da misericórdia. Certamente, são os que mais apreciam o perdão recebido. Em seus delitos, eles enxergam e identificam crimes cometidos contra o próprio Deus. O que importa para aumentar o amor é a intensidade da convicção do pecado que Deus apaga com sua maravilhosa graça. [...]
Imagino que a mulher pecadora teve um contato prévio com Jesus, o que levou à transformação de seus muitos pecados (na dimensão da mente) de simples erros deslizes morais em terríveis insultos, blasfêmias e rebeldia contra Deus. Daí as lágrimas, os beijos e o derramamento do perfume, expressando a emoção do arrependimento que sentia. Trata-se do amor genuíno que parte o coração do pecador culpado. Disse John Piper: “Ninguém chora pela falta de santidade se não tiver amor por aquilo que não tem”.
     [...] Com extrema facilidade as pessoas derramam lágrimas por perdas financeiras, por uma boa reputação maculada, pelo falecimento de entes queridos. Entretanto, quem chora pelo câncer do pecado contra o único e absolutamente santo e amoroso Deus?

segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

Perdão de Deus

Perdão de Deus – O que é necessário?
A Bíblia nos ensina qual é o dispendioso requerimento para o perdão de Deus: "Sem derramamento de sangue, não há remissão" (Hebreus 9:22). No Antigo Testamento, os sacrifícios contínuos de cordeiros puros eram necessários para satisfazer a ira e julgamento de Deus. No entanto, Jesus Cristo, o Filho de Deus, morreu em uma cruz romana e tornou-se o sacrifício último e definitivo pelos nossos pecados. Jesus comprou o perdão de Deus em nosso nome quando se tornou o Cordeiro de Deus e morreu na cruz por você e eu.

"Pois também Cristo morreu, uma única vez, pelos pecados, o justo pelos injustos, para conduzir-vos a Deus" (1 Pedro 3:18). "...no qual temos a redenção, pelo seu sangue, a remissão dos pecados, segundo a riqueza da sua graça" (Efésios 1:7).
Perdão de Deus – Ele pagou o preço
Deus odeia o pecado, mas ama o pecador. O preço do perdão de Deus é elevado, mas Ele mesmo pagou esse preço. Através do ato amoroso da graça de Cristo, os seguidores de Cristo são eternamente livres da pena e da culpa do pecado. Uma vez que estamos cobertos pelo Sangue de Cristo, Deus não mantém um registro dos nossos pecados. O nosso perdão é total e completo.

"Bem-aventurado aquele cuja iniquidade é perdoada, cujo pecado é coberto. Bem-aventurado o homem a quem o SENHOR não atribui iniquidade e em cujo espírito não há dolo" (Salmo 32:1-2).

"Eu, eu mesmo, sou o que apago as tuas transgressões por amor de mim e dos teus pecados não me lembro" (Isaías 43:25).

"Quanto dista o Oriente do Ocidente, assim afasta de nós as nossas transgressões" (Salmo 103:12).




Perdão de Deus – De uma vez por todas!
Um crente recebe o perdão de Deus ao se arrepender dos seus pecados e colocar sua fé em Jesus Cristo para a salvação – assim todos os seus pecados são perdoados para sempre. Isso inclui pecados do passado, presente e futuro, grandes ou pequenos. Jesus morreu para pagar a penalidade pelos nossos pecados, e uma vez que são perdoados, eles estão todos perdoados (Colossenses 1:14, Atos 10:43). No entanto, quando tropeçamos, somos chamados a confessar os nossos pecados - "Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça" (1 João 1:9). Sim, os cristãos ainda pecam (1 João 1:8) - mas a vida cristã não pode ser caracterizada como uma vida cheia de pecado. Os seguidores de Cristo são uma nova criação (2 Coríntios 5:17). Temos o Espírito Santo em nós produzindo bons frutos (Gálatas 5:22-23). A vida Cristã deve ser uma vida transformada. Uma pessoa que afirma ser um crente mas ainda continuamente vive uma vida que afirma o contrário deve questionar a autenticidade da sua fé. Os cristãos são perdoados não importa quantas vezes pequem, mas ao mesmo tempo, os cristãos devem viver uma vida progressivamente mais santa à medida que crescem mais e mais em Cristo.

Os Cristãos continuam a pecar depois de serem salvos – não seremos livres do pecado até morrermos ou até Jesus voltar. No entanto, tornar-se um Cristão resulta em uma vida transformada (2 Coríntios 5:17). Uma pessoa deixa de produzir os atos da carne (Gálatas 5:19-21) para produzir o fruto do Espírito (Gálatas 5:22-23). Esta mudança não acontece imediatamente, mas ao longo do tempo. Paulo nos diz: "Tais fostes alguns de vós; mas vós vos lavastes, mas fostes santificados, mas fostes justificados em o nome do Senhor Jesus Cristo e no Espírito do nosso Deus" (1 Coríntios 6:11).

sábado, 25 de dezembro de 2010

É importante jejuar?

Oração e Jejum – Definição
Oração e jejum são definidos como voluntariamente ficar sem comer para se concentrar em oração e comunhão com Deus. Oração e jejum muitas vezes caminham lado a lado, mas esse nem sempre é o caso. Você pode orar sem jejum e jejuar sem orar. No entanto, quando essas duas atividades são combinadas e dedicadas à glória de Deus, elas alcançam o seu maior potencial. Ter um tempo de oração e jejum não é uma forma de manipular a Deus para que Ele faça o que você deseja. Pelo contrário, é simplesmente forçar a si mesmo a se concentrar e confiar em Deus pela força, provisão e sabedoria de que você precisa.
Oração e Jejum – O que a Bíblia diz
A lei do Antigo Testamento especificamente exigia a oração e jejum em apenas uma ocasião - o Dia da Expiação. Este costume ficou conhecido como "o dia do jejum" (Jeremias 36:6) ou "jejum" (Atos 27:9). Moisés jejuou durante os 40 dias e 40 noites enquanto estava no Monte Sinai recebendo a lei de Deus (Êxodo 34:28). O Rei Josafá pediu que todo o Israel jejuasse quando estavam prestes a ser atacados pelos moabitas e amonitas (2 Crônicas 20:3). Em resposta à pregação de Jonas, os homens de Nínive jejuaram e vestiram-se de pano de saco (Jonas 3:5). Oração e jejum muitas vezes foram feitos em momentos de aflição ou angústia. Davi jejuou quando soube que Saul e Jônatas tinham sido mortos (2 Samuel 1:12). Neemias teve um tempo de oração e jejum ao ficar sabendo que Jerusalém ainda estava em ruínas (Neemias 1:4). Dario, rei da Pérsia, jejuou a noite toda depois de ter sido forçado a colocar Daniel na cova dos leões (Daniel 6:18).

Oração e jejum também ocorre no Novo Testamento. Ana "não se afastava do templo, servindo a Deus noite e dia em jejuns e orações" (Lucas 2:37). João Batista ensinou os seus discípulos a jejuar (Marcos 2:18). Jesus jejuou por 40 dias e 40 noites antes de ser tentado por Satanás (Mateus 4:2). A igreja de Antioquia jejuou (Atos 13:2) antes de enviar Paulo e Barnabé em sua primeira viagem missionária (Atos 13:3). Paulo e Barnabé oraram e jejuaram antes da nomeação dos anciãos nas igrejas (Atos 14:23).
Oração e Jejum – Exigência ou Recomendação?
A Palavra de Deus não especificamente exige que os crentes orem e jejuem. Ao mesmo tempo, o crente definitivamente deve passar tempo em oração e jejum. Muito frequentemente, porém, o foco da oração e jejum é a abstinência de alimentos. Em vez disso, o fim do jejum cristão deve ser deixar de focalizar nossos olhos nas coisas deste mundo e concentrar nossos pensamentos em Deus. O jejum deve sempre ser feito por um tempo definido porque não comer por períodos prolongados pode ser prejudicial para o organismo. O jejum não é um método de punir os nossos corpos, e não deve ser usado como um “método de dieta”. Não devemos orar e jejuar para perder peso, mas sim para ter uma comunhão com Deus mais profunda.

Ao tirar os nossos olhos das coisas deste mundo através da oração e jejum bíblicos, podemos nos concentrar melhor em Cristo. Mateus 6:16-18 declara: “Quando jejuardes, não vos mostreis contristados como os hipócritas; porque eles desfiguram os seus rostos, para que os homens vejam que estão jejuando. Em verdade vos digo que já receberam a sua recompensa. Tu, porém, quando jejuares, unge a tua cabeça, e lava o teu rosto, para não mostrar aos homens que estás jejuando, mas a teu Pai, que está em secreto; e teu Pai, que vê em secreto, te recompensará”.

Oração e Jejum – O que realizam?
Orar e jejuar não são automaticamente eficazes para alcançar os desejos daqueles que jejuam. Jejuando ou não, Deus promete responder às nossas orações apenas quando pedimos de acordo com a Sua vontade. 1 João 5:14-15 nos diz: “E esta é a confiança que temos nele, que se pedirmos alguma coisa segundo a sua vontade, ele nos ouve. E, se sabemos que nos ouve em tudo o que pedimos, sabemos que já alcançamos as coisas que lhe temos pedido”. No tempo do profeta Isaías, o povo reclamou porque tinham jejuado, mas Deus não respondeu da forma que eles queriam (Isaías 58:3-4). Isaías proclamou que o ritual externo de jejum e oração, sem a atitude correta no coração, era inútil (Isaías 58:5-9).

Como você pode saber se você está orando e jejuando de acordo com a vontade de Deus? Você está orando e jejuando por coisas que honram e glorificam a Deus? A Bíblia revela claramente qual é a vontade de Deus para você? Se estamos pedindo por algo que não está honrando a Deus ou que não é a vontade de Deus para nossas vidas, Deus não vai dar o que pedimos, quer jejuemos ou não. Como podemos conhecer a vontade de Deus? Deus promete nos dar sabedoria quando pedimos. Tiago 1:5 nos diz: “Ora, se algum de vós tem falta de sabedoria, peça-a a Deus, que a todos dá liberalmente e não censura, e ser-lhe-á dada”.